XVI Copa do Mundo da FIFA - 1998
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Local: França
Participantes: 32
Eliminatórias: 174
Período de Disputa: De 10 de Junho a 12 de Julho de 1998.
Campeão: França
Artilheiro: Davor Šuker: 6 gols.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Copa_do_Mundo_FIFA_de_1998

A Copa do Mundo de 1998 foi, pela segunda vez na história do torneio, realizada na França. A Seleção Francesa de Futebol, após duas tentativas frustradas de chegar à fase final das Copas de 1990 e 1994, disputaria o torneio sob desconfiança, mesmo jogando em casa.

A fase inicial da competição teve sua fórmula modificada em relação a edição anterior. Enquanto 24 equipes divididas em 6 grupos competiram em 1994, 32 seleções divididas em 8 grupos disputaram o último certame do século 20. Apenas o campeão e o vice de cada grupo se classificavam para a segunda fase, em oposição a torneios predecessores onde alguns terceiros colocados também garantiam vaga na fase final.A fase final não se alterou, os 16 classificados se reúnem em oitavas-de-final e jogam o mata-mata.

No Grupo A, o Brasil, um dos favoritos ao título, estava acompanhado por Escócia, Marrocos e Noruega, equipes de nível mais limitado. O time mesclava a experiência de Dunga e Taffarel com alguns jovens talentos, como Roberto Carlos, Rivaldo e Ronaldo, e acabou se classificando em primeiro lugar no grupo, mesmo após uma derrota contra a Noruega, que ficou em segundo lugar no grupo.

No equilibrado Grupo B, a Itália, vice-campeã da última edição, confirmou o favoritismo e classificou-se na última rodada após um empate com o Chile. A combinação de resultados garantiu aos sul-americanos a segunda colocação. Áustria (retornando após oito anos) e Camarões não tiveram sucesso. No grupo C estava a França, dona da casa. O time de Zidane, Barthez e Deschamps avançou em primeiro no grupo, enquanto a Dinamarca, liderada pelos irmãos Michael e Brian Laudrup ficou com a outra vaga. A África do Sul despediu-se de forma decepcionante, e a Arábia Saudita não conseguiu repetir o sucesso de 1994, não conquistando sequer uma vitória.

No Grupo D, a favorita Espanha, formada principalmente por jogadores do Real Madrid, amargou uma desclassificação já na primeira fase. A Bulgária, na despedida de Hristo Stoitchkov, também decepcionou os especialistas, ficando na última colocação. Destaque positivo para Nigéria e Paraguai, que classificaram-se de forma surpreendente para as oitavas-de-final. Já a Holanda e o México classificaram-se no disputado Grupo E, enquanto Coréia do Sul e Bélgica não conseguiram passar de fase.

O Grupo F representava um tom político na Copa. Irã e Estados Unidos, rivais no campo diplomático, fizeram uma disputa leal em campo, mas nenhuma das duas seleções garantiu a classificação. As vagas ficaram com Alemanha e Iugoslávia, que empataram e venceram os dois adversários. No Grupo G, holofotes para a Inglaterra e seus dois jovens jogadores, David Beckham e Michael Owen. Em campo, a classificação se deu no segundo lugar, atrás da Romênia de Hagi e Popescu. A Colômbia e a Tunísia (voltando após vinte anos após sua última participação)foram eliminadas.

No Grupo H, a Argentina, dirigida por Daniel Passarella, venceu suas três partidas e garantiu a classificação para as oitavas-de-final. A Croácia, liderada por Davor Šuker, ficou com a segunda vaga, enquanto o Japão e a Jamaica, estreantes em Copas, não classificaram-se.

Nas oitavas-de-final, a Argentina classificou-se nos pênaltis após um empate no tempo normal com a Inglaterra, em um jogo que ficou marcado pela expulsão de Beckham, irritado pelas provocações de Diego Simeone. O Brasil também passou de fase após uma goleada sobre o Chile, com dois gols de Ronaldo. Em uma partida empolgante, a Croácia bateu a Romênia pelo placar simples. E os donos da casa só bateram o Paraguai no segundo tempo da prorrogação, com um gol de ouro do zagueiro Laurent Blanc. A Dinamarca, com um futebol envolvente, eliminou a Nigéria com uma goleada. Nas outras partidas, Itália, Holanda e Alemanha avançaram após difíceis vitórias contra Noruega, Iugoslávia e México, respectivamente.

Na fase seguinte, o Brasil reafirmou seu favoritismo após uma virada contra a Dinamarca. E a Itália amargou sua terceira eliminação consecutiva em pênaltis em uma Copa do Mundo, desta vez para a França. A Argentina foi derrotada num duelo de favoritos pela Holanda, graças a um belo gol de Bergkamp no fim do segundo tempo. Já a Croácia humilhou a Alemanha na maior goleada das quartas-de-final, tornando-se a grande sensação da edição.

Em Marseille, Holanda e Brasil mediram forças. Após empate no tempo normal, Taffarel defende dois pênaltis e torna-se um dos principais responsáveis pela classificação brasileira à final. Já em Saint-Denis, os anfitriões eliminaram a grande zebra do campeonato. A Croácia abriu o placar com Šuker, mas a França conquistou a classificação no fim da partida, com dois gols de Lilian Thuram, que nunca havia marcado com a camisa dos Bleus. Na disputa do terceiro lugar, a Croácia entrou para a história do futebol ao vencer a desmotivada equipe holandesa.

A final causa polêmica até hoje. A Seleção Brasileira entrou em campo apática após a convulsão de Ronaldo, que mesmo assim foi escalado por Zagallo. A França bateu o Brasil por 3 a 0, com uma grande atuação de Zinedine Zidane, que marcou dois gols na decisão. Os Bleus garantiram, então, seu primeiro título mundial, após tentativas frustradas das gerações de Fontaine, Kopa e Platini.

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Artilheiro da Copa:

Davor Suker (Croácia): 6 gols.

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